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MULHERES INVISÍVEIS: SALTOS QUE SE PRODUZEM PARA A VIDA

Leonardo Augusto Paulino

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano

Lattes: http://lattes.cnpq.br/9738009772723642 ; https://lattes.cnpq.br/0009-0009-6373-0741

ORCID: http://orcid.org/0009-0009-6373-0741

E-mail: leonardo.paulino@ifbaiano.edu.br

Neurisângela Maurício dos Santos Miranda

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano

Lattes: https://lattes.cnpq.br/4105559448109995

ORCID: https://orcid.org/0000-0002-1404-4341

E-mail: neurisangela.miranda@ifbaiano.edu.br

Ozenice Silva dos Santos

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano

Lattes: http://lattes.cnpq.br/7901339721762591

ORCID: https://orcid.org/0009-0002-4349-1842

E-mail: ozenice.silva@ifbaiano.edu.br

Jersica Moreira da Cruz

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano

Lattes: http://lattes.cnpq.br/3769731475512978

ORCID: https://orcid.org/0009-0002-1795-0152

E-mail: geucruz88@gmail.com

DOI-Geral: http://dx.doi.org/10.47538/RA-2023.V2N2
DOI-Individual: http://dx.doi.org/10.47538/RA-2023.V2N2-15

 


RESUMO:

Este texto funciona como uma experiência vivida e uma tradução das práticas realizadas no Projeto de Extensão “Mulheres invisíveis: saltos que se produzem para a vida”, do Instituto Federal Baiano – Campus Itaberaba. O relato dessa experiência busca traçar reflexões sobre sexualidades, identidades e subjetividades, temas abordados e sentidos durante as práticas realizadas com as garotas de programa de Itaberaba. Para o desenvolvimento do projeto foi necessário criar conexões sensíveis com as garotas, a fim de dinamizar e humanizar nossas ações, visto que, as meninas estavam em constante fluxo e movimento entre cidades da região. A partir dos encontros, após escutas sensíveis, oferecemos alguns momentos para produzirmos processos de visibilidade a um grupo social vulnerável, subvertendo os estigmas sobre a prostituição, oferecendo possibilidades de criação artística e consciência corporal para um grupo de mulheres, cada uma com sua história e suas vivências, contribuindo para a construção desse projeto de forma orgânica e auto-organizada. As ações do projeto foram realizadas em casas noturnas da cidade, postos de gasolina de grande circulação de transeuntes, onde encontramos as garotas, ouvimos suas histórias, realizamos trocas e conexões oferecendo práticas de consciência corporal, qualificação profissional e reflexões sobre saúde, direitos sociais, políticas públicas, relações entre corpo e ambiente, entre outros. A partir das escutas e narrativas das garotas colocamos em relevo o “ser prostituta”, suas demandas, seus anseios e suas angústias. Uma possível tradução dos acontecimentos, movimentos e experiências vividas pelos participantes do projeto são descritas nesse texto como forma de arquivo vivo, também como movimento de subversão aos padrões normativos de nossa sociedade.


PALAVRAS-CHAVE:

Garotas de programa. Extensão. Relatos. Experiências. Corpo.

BIOGRAFIA DO AUTOR:

Leonardo Augusto Paulino

Doutor e Mestre em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA); Licenciado em artes Cênicas pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP); Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano).

Neurisângela Maurício dos Santos Miranda

Doutora em Educação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA); Mestre em Gestão e Tecnologias Aplicadas à Educação pela Universidade Do Estado do Bahia (UNEB); Licenciada em Pedagogia pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Técnica em Assuntos Educacionais do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano).

Ozenice Silva dos Santos

Doutora em Constituição do território pela Universidade do Porto – Portugal (U.Porto); Mestre em Geografia Agrária pela Universidade Federal de Sergipe (UFS); Licenciada em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano).

Jersica Moreira da Cruz

Graduada em tecnologia de Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela Universidade Norte do Paraná (UNOPAR); Licencianda em Educação do Campo pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e Técnica em Meio Ambiente pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (IF Baiano).

REFERÊNCIAS

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DERRIDA, J. Otobiografías: la enseñanza de Nietzsche y la política del nombre propio. Buenos Aires: Amorrortu, 2009.

 

LATOUR, B. Como falar do corpo? A dimensão normativa dos estudos sobre a ciência. IN: Objectos impuros: experiências em estudos sobre a ciência. NUNES, João Arriscado; ROQUE, Ricardo (orgs.). Porto: Rainho & Neves, 2008.

 

MONTEIRO, S. B. Otobiografia como escuta das vivências presentes nos escritos. Educação e Pesquisa. São Paulo, v. 33, n. 3, p. 471-484, set/dez 2007.


MIRANDA, N. M. S. Quando ousei narrar (me): intraduções otobiográficas de uma professoralidade. Tese (doutorado). Universidade Federal da Bahia. Salvador, Bahia: 2021. 256f.


PAULINO, L. A. O que pode uma ecodrag? Processos criativos “cuier”, potências de vida e poéticas ecobiográficas. Tese. Universidade Federal da Bahia – UFBA – 361 f.

 

SANTIAGO, S. Glossário de Derrida. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1976.

 

VIANNA, K. A dança. São Paulo: Summus, 2005.

Revista Amplamente 2023.2.png

COMO CITAR:

PAULINO, L. A.; MIRANDA, N. M. S.; SANTOS, O. S.; CRUZ, J. M. Mulheres Invisíveis: saltos que se produzem para a vida. Revista Eletrônica Amplamente, Natal/RN, v. 2, n. 2, p. 216-227, abr./jun. 2023.

Publicado: 16/05/2023

LICENÇA:

 

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